A Árvore de Natal
A cidade de Nazaré da Galileia, no tempo do nascimento de Jesus, era uma localidade completamente ignorada. Não é citada nos escritos do Antigo Testamento, nem do historiador antigo Flávio Josefo, nem sequer no Talmude. Ignora-se a data exacta do seu nascimento, mas sabe-se que foi no reinado de Augusto, cerca do ano 750 da fundação de Roma.
Alguns historiadores do começo da nossa era referem-se ao seu nascimento como tendo ocorrido numa “caverna”. Só nos evangelhos se mencionam os “estábulos”.
Para os estudiosos do cristianismo esotérico, a palavra “caverna” encerra um simbolismo conhecido: câmara cerimonial (1). Na pré-história já tinha um significado associado ao culto e à hierogamia do nascimento dos deuses - como Júpiter e Juno. Por cima dela está sempre a estrela da iniciação. Hoje, é representada pela estrela flamejante que brilha no tecto do templo. Em regra, é de seis pontas: um duplo triângulo. Mas também é costume usar-se uma estrela de cinco braços como símbolo da divindade — e do Sol, que é a “sua sombra”, o corpo visível do Logos. É o símbolo mais próximo do Criador, o dispensador da vida e de enormes benefícios, tanto para o ser humano como para os outros reinos da Natureza.