O Presépio Celeste
O nascimento de Jesus teve aquela simplicidade que encontramos em todos os momentos sublimes. Apesar do seu nascimento ser um marco tão importante que assinala o início da nossa era, não existe um só documento contemporâneo sobre ele. O povo judeu, que esperava a vinda de um Messias, passou completamente inacessível por este grande momento. O aristocrata José ben Matias (37 d. C. 100 d. C.), conhecido como Flávio Josefo, que escreveu duas grandes obras, A Guerra dos Judeus e Antiguidades Judaicas, não lhe concede mais do que uma curta frase: “foi condenado pelo Procurador Pilatos, no tempo do reinado do Imperador Tibério”. Mais nada. E ambos os livros, em pelo menos algumas versões, contêm passos são claramente interpolações posteriores.
Presépio — Machado de Castro (1731-1822)
Representação figurativa, barroca, do mapa do céu no momento do nascimento de Jesus..
Foi o primeiro a incluir a adoração dos Reis Magos.
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