Memórias infantis e a reincarnação
Roberto, um emigrante inglês que vivia nos Estados Unidos, foi um dia abordado por uma menina desconhecida. Esta teria uns 3 anos de idade, chamou-lhe “papá” e queria acompanhá-lo. Depois da surpresa inicial, Roberto informou-se da identidade da criança e procurou esclarecer as razões daquele procedimento.
Anos antes de emigrar, Roberto vivera perto de Londres. Era casado e tinha filha de tenra idade. Razões de ordem económica empurraram-no para o Novo Mundo. O tempo correu veloz e perdeu o contacto com toda a família. Dias depois do inesperado encontro, deslocou-se, acompanhado de um clarividente, a casa dos pais da menina, a quem mostrou várias fotografias, numa das quais se via ele com a mulher e a filha. A criança identificou-o de imediato e apontou-o como sendo o seu “pai”.
Tratava-se de um caso de memória infantil de uma vida anterior. De facto, a memória e a facilidade de identificação da família anterior é um pormenor frequente nestes relatos (1).
Esta história é contada por Max Heindel, mas há no arquivo da F. R. P. diversos registos deste tipo de memórias. Destacaremos, resumidamente, um desses casos.
Ian Stevenson "O Caso Eric"