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A Morte

Visto à luz do rosacrucianismo, a morte não tem o sentido de fracasso ou perda. É condição para participar no êxito total do projecto humano. Não estamos condenados a uma aventura sem saída. A vida não é absurda. A morte significa o rebentar da casca do ovo. O pintainho nasce e fica nas coordenadas plenas da vida. O homem não está a edificar para o vazio do nada. Marcados por experiências de engano, desilusão ou fracasso, por vezes temos receio de que não seja assim. Até parece demasiado bom para ser verdadeiro. No entanto, é assim mesmo. Depois da morte reencontramos facilmente os nossos amigos falecidos, porque, quando deixamos o corpo físico, somos exactamente como éramos antes no que respeita a forma e feições físicas.

Quando um indivíduo entra no Mundo do Desejo, também chamado astral ou emocional, retém na sua consciência uma imagem do que foi neste mundo físico. E por isso o seu corpo de desejos, astral ou emocional toma imediatamente a configuração do corpo físico abandonado.

Desta maneira, todo aquele que o conheceu na Terra, reconhece-o imediatamente depois de haver transporto os umbrais da morte.

A morte transforma apenas a massa física e não o espírito.

Aquilo que o indivíduo é na Terra, moral e mentalmente, mantém-se no além. Isto quer dizer que uma pessoa que tenha sido má neste mundo não se transforma ao morrer num anjo de luz, só porque deixou o seu corpo físico. Aquele que foi vil neste plano de existência, continuará a ser perverso no mundo de desejos ou astral depois da morte e até que tenha terminado a sua tarefa purgatorial, às vezes longa, na qual se liberta de todas as suas más e indesejáveis tendências.




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