Acção Social
Toda a pessoa nasce com um conjunto de virtualidades que está chamada a realizar, que deve realizar. E nasce com uma série de possibilidades que deve rejeitar. A natureza impõe à criatura racional determinadas leis que ela pode não cumprir, mas que deve cumprir, sob pena de perder densidade humana, de sofrer uma desumanização progressiva mais ou menos grave.
É o caso do auxílio aos necessitados. Para nós é um imperativo moral.
Sendo a solidariedade uma virtude, sinónimo actual da velha noção francesa de “fraternidade”, tem, enquanto tal, uma componente de sentimento moral e de decisão pessoal. Mas a sua dimensão ética não se reduz a este campo. Estende a sua força moral ao terreno do social. Torna-se uma norma claramente aceite por todos os membros da Fraternidade Rosacruz para melhor realizarem o seu dinamismo ético-social. De facto, o nosso “Serviço Social” reflecte a Fraternidade em acto, da mesma forma que esta consubstancia aquele em potência.
Mas a nossa cultura moralista alerta, todavia, para o facto de a assistência dispensada sem critério moral e racional só encorajar a mendicidade e a ociosidade, a negligência e a mentira.
Desenvolver a independência e auxiliar a pobreza envergonhada é desde sempre uma tarefa acarinhada pela Fraternidade. É uma actividade que promove acções para auxiliar os que foram deixados por “conta própria”. Procura fornecer instrumentos autónomos capazes de mudar, ou melhorar, as condições existentes, resultado de situações económicas ou familiares deploráveis, ou da necessidade de reeducar comportamentos. Dá-se atenção especial à assistência material a idosos e jovens em risco de interromper os estudos por razões económicas.
Os pedidos são inúmeros. Muitos não podem ser atendidos.
Os custos desta acção beneficente são inteiramente suportados com donativos espontâneos e livres dos membros, assinantes e amigos.
Os custos desta acção beneficente são inteiramente suportados com donativos espontâneos e livres dos membros, assinantes e amigos.