Cristão Rosacruz
No mosteiro dos Albijenses, o filho mais novo do nobre Germelshausen, sem o ambiente castelão em que nasceu, privado dos carinhos da sua família que foi destroçada, no meio e homens de vida extremamente austera, não teve a infância de todas as crianças. Por isso a sua mente excepcional teve de centrar-se nas ideias que os monges tinham e viviam!
No mosteiro aprendeu grego e latim.
Muito jovem tinha formado com quatro monges um grupo que se dedicou ao estudo das ciências que se cultivavam no mosteiro e justificavam a sua existência. Mas era necessário ir às fontes dos conhecimentos que ali se estudavam e viviam.
Quando o jovem tinha quinze anos, o grupo deixou o mosteiro e iniciou sua marcha em direcção à Terra Santa. Para evitar suspeitas dos discípulos de S. Domingos não viajaram juntos. Em Chipre faleceu o velho monge que ia com Germelshausen. O jovem, porém, não desanimou e prosseguiu a viagem afrontando todos os inconvenientes e perigos. Em Damasco encontrou um Centro de Iniciação e aí ficou. Era o que pretendia: viver entre sábios. Poucos anos depois tinha atingido a graduação necessária e resolveu partir. De Damasco passou ao Egipto e deste país foi viajando pelo mediterrâneo até Fez. Daqui resolver passar a Espanha e juntar-se aos Alumbrados, que o receberam mas acharam os seus pontos de vista demasiado avançados, não o aceitando!
A partir de Espanha, Germelshausen adoptou o nome simbólico de Cristão Rosacruz (Christian Rosencreuz).