Mensagem de Reflexão para a época Pascal

 
A “Ascensão” não é um movimento no espaço: é um desenvolvimento relacional.

 

Aprender-A-Ser

A Provação do Peregrino

Todos vivemos várias provações ao longo da nossa existência terrena, períodos mais ou menos longos, em que somos assolados por diversas experiências bastante dolorosas; podemos citar a título de exemplo a perda de um ente querido, a falência de uma empresa, uma separação conjugal, algo intenso que provoca no indivíduo tristeza, instabilidade, insegurança, incerteza, lançando o ser numa crise profunda que atinge todas as áreas do seu ser, incluindo o seu lado espiritual.

 

O Manto dos Três Fios


Desde tempos antigos que a Ciência Sagrada foi dividida em três áreas – Religião, Arte e Ciência – para que o Homem se tornasse mais sábio e pudesse finalmente compreender a Deus. O Conhecimento espartilhado permitiria uma assimilação lenta, mas efectiva do mesmo, bem como uma maior profundidade nas áreas acima mencionadas.

O Dia e a Escolha

No início de cada ano renovamos muitos votos: prometemos fazer mais e melhor. Sem querer, ao trazer para o novo ano novos projectos, acabamos por trazer também velhas atitudes. Uma delas de tão habitual tornou-se automática, tomamo-la sem pensar, apoderou-se de nós. Como fomos educados para fazer muitas coisas, produzindo com eficácia e rapidez, no final do dia damos connosco a cair num paradoxo terrível porque lembramos sempre o que não fizemos, o que deveria ter sido feito e o que ainda temos de fazer no dia seguinte. Culpabilizamo-nos por isso, torturamo-nos em vez de analisarmos o que fizemos, o muito que fizemos, as várias áreas que abarcámos e de nos congratularmos com isso. Este hábito velho de nos avaliarmos pelo que não fizemos causa-nos uma tensão diária desgastante, interfere com a nossa autoestima e enreda-nos na culpa. Transmite-nos a sensação de que estamos sempre a falhar, situando-nos aquém das expectativas que criámos. Ficamos tristes quando sentimos que o muito que fizemos não nos preencheu e não nos tornou mais felizes. Em vez de adormecermos agradavelmente cansadas, dormimos tensas e cheias de culpas.

Palavras sem Rosto

“Sinto que há certas coisas que nunca poderão ficar claras; não há palavras adequadas para elas; contudo, essas coisas existem.”

Krishnamurti

Há coisas que pertencem ao reino da alma, lá, onde moram as coisas indizíveis, as que sentimos como verdadeiras e eternas.

As palavras foram inventadas para nomear as coisas concretas; o visível torna-se dizível, portanto. Mas outras há para as quais as palavras ficam sempre aquém. Se os sentidos ao menos pudessem ver-lhes a substância, provavelmente torná-las-iam dizíveis, explicáveis, sossegando a alma inquieta. Também escapam à razão que não consegue capturá-las, esquadrinhá-las, estudá-las, dar-lhes uma identidade.

Depois de tentar infrutiferamente traduzir o indizível, aprendemos que nunca conseguiremos nomeá-lo com precisão. Ele não existe para ser pensado, mas para ser sentido.

Ana L. Martins

A Bússola e a Névoa

Neste início de ano e quase no final da primeira década do século XXI, as convulsões sociais, as crises a vários níveis, que assolam o planeta, estão trazendo à tona medos, dúvidas, inseguranças, apaziguados pela fase de consumo excessivo e pela aparente felicidade do mundo ocidental que vivemos anteriormente.

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