Mensagem de Reflexão para o mês de Março

 

Querer não é poder. Quem quer nunca há-de poder, porque se perde em querer.


V Centenário do Nascimento de Luís de Camões

1524 — 2024

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O Relógio Divino

 

Ensina o Livro sagrado que” nada há escondido que não venha a ser revelado nem oculto que não venha a ser conhecido” (Lucas 12:2). O relógio divino indica o tempo adequado à manifestação de algo bem como à sua assimilação, porém, nem sempre estes dois momentos coincidem. Podemos observar estas circunstâncias a nível individual e coletivo. A vida e obra de Camões exemplifica muito bem esta situação. A data do seu nascimento não tem sido consensual, tema que já foi abordado por vários autores, destacando-se o estudioso rosacruciano Francisco Marques Rodrigues, cujos artigos em boa hora publicou num trabalho inovador que juntou algumas disciplinas (Literatura, Astronomia e Astrologia), tendo situado o nascimento do poeta no dia vinte e três de janeiro de mil quinhentos e vinte quatro. É sempre com agrado que a Fraternidade vê os estudos que anteriormente realizou serem confirmados e divulgados por outras entidades a um público mais amplo.


Camões e a Filosofia de Platão

Camões, a filosofia de Platão e o humanismo renascentista

A obra de Camões revela com suficiente clareza que o poeta era profunda e pluralmente informado da filosofia do seu tempo, a do Renascimento, e, através dela, da filosofia antiga. Os temas e teses filosóficas são muitas vezes e directamente, aludidos e expostos: o platonismo com maior frequência, o aristotelismo nos cantos de “Os Lusíadas” em que descreve a composição dos mundos e certos modos de pensamento, corno a arte da memória de Simónides, uma arte que, a partir do Renascimento, desaparece e hoje se ignora totalmente. Todavia. o poema camoneano mais significativo da relação entre a poesia e a filosofia é a famosa elegia SIÃO E BABEL, mais conhecida pelo seu primeiro verso: SOBOLOS RIOS QUE VÃO.
O Caso Clínico de Fernando Pessoa

Esoterismo de Fernando Pessoa

De uma carta de Fernando Pessoa a Mário de Sá Carneiro, datada de 6 de Dezembro de 1915:

- “Estou outra vez presa de todas as crises imagináveis, mas agora o assalto é total. Numa coincidência trágica, desabaram sobre mim crises de várias ordens. Estou psiquicamente cercado.
Fernando Pessoa

Deu-se comigo uma coisa que se deve ter passado com outras pessoas do país, do tempo, da camada de população em que me formei: Fernando Pessoa foi a primeira revelação que tive de uma poesia exactamente como precisava em dada altura; poesia correspondente a um espírito que se cindia profundamente e ao qual não bastava uma expressão apenas linear, apenas melódica da sensibilidade; poesia polifónica, em que tudo quanto diz é sim ou não; ironicamente dúbia, como o mundo imediatamente circundante, Esta especial ironia que vibra em cada poesia, em cada verso, mas sobretudo no conjunto das obras de Fernando de Pessoa, é que considero um momento de consciência. E vou tentar explicá-lo.
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